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Dez dicas para eliminar focos do mosquito da dengue

  • Foto do escritor: Dilce Maria Barros
    Dilce Maria Barros
  • há 11 horas
  • 3 min de leitura
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Com medidas simples, você pode evitar a presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em sua casa


Anualmente, a chegada das chuvas aumenta o risco de proliferação de mosquitos. Por isso, a melhor forma de prevenir a dengue é impedir sua multiplicação, dentro e fora de casa. Saiba como:

  1. Elimine água parada: vasos, pratos de plantas, garrafas e pneus podem se tornar criadouros;

  2. Mantenha calhas e ralos limpos para evitar o acúmulo de água em casa;

  3. Proteja caixas d’água: tampe bem tonéis, barris e reservatórios;

  4. Caso tenha piscina, mantenha a água tratada e coberta quando não usada;

  5. Descarte o lixo corretamente, já que o acúmulo é fonte de água parada;

  6. Use repelente e roupas que protejam, especialmente em áreas de risco;

  7. Instale telas nas janelas em regiões de reconhecida transmissão;

  8. Reporte possíveis focos de mosquito para a vigilância sanitária;

  9. Receba os Agentes de Combate às Endemias em casa quando houver visita, eles são responsáveis por identificar e eliminar focos do mosquito;

  10. Assegure a vacinação de crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos.


Campanha de prevenção e ações de combate à dengue

Nesta segunda-feira (3/11), o Ministério lançou a campanha “Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya” e apresentou o cenário epidemiológico no país, com projeções para o próximo ciclo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ainda R$ 183,5 milhões para ampliar o uso de novas tecnologias de controle vetorial no país.


O Ministério da Saúde também intensifica ações de controle do mosquito transmissor e de vigilância epidemiológica nacionalmente.  Para garantir a transparência, os dados de casos de arboviroses ficam disponíveis para todos no Painel de Monitoramento. Atualmente, o Brasil registra 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, uma redução de 75% dos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado.


No cotidiano, dentre as ações da pasta, está a fiscalização de imóveis e terrenos, por meio da visitação dos Agentes de Combate às Endemias. Os profissionais realizam ações preventivas junto à população, além de levantar dados. Quando há aumento de casos de dengue em uma região, o popularmente conhecido “carro do fumacê” passa nos bairros espalhando inseticida para matar o Aedes aegypti.


Outra ação importante para reduzir os casos de dengue e outras arboviroses é o método Wolbachia. Nele, a bactéria Wolbachia, presente em 60% dos insetos, é colocada no mosquito. Assim, os vírus não conseguem se desenvolver dentro dele, reduzindo a capacidade de transmissão.


Desde 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina contra a dengue. O imunizante é ofertado no Calendário de Vacinação para o público de 10 a 14 anos de idade, em municípios com altos índices de transmissão.  


Como identificar a dengue e agir corretamente 


Os sintomas da dengue surgem geralmente entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar de leves a graves.


Os sinais mais comuns incluem:

  • Febre alta de início abrupto;

  • Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos;

  • Dores musculares e nas articulações;

  • Diarreia;

  • Náuseas e vômitos;

  • Dor nas costas;

  • Manchas vermelhas na pele (exantema);

  • Conjuntivite (olhos vermelhos).


Em casos mais graves de dengue, os sinais de alerta incluem: Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquido, sangramento de mucosa no nariz e/ou gengiva, dificuldade respiratória e queda de pressão arterial.


Tratamento


O tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos, adequada e repouso. A automedicação não é indicada. A pessoa com sintomas precisa procurar imediatamente o serviço de urgência, principalmente em caso de sangramentos. Também é importante retornar para reavaliação clínica conforme orientação médica.


Juliana Soares

Ministério da Saúde

Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF

Categoria

Saúde e Vigilância Sanitária

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